Alguns autores consideram variações em taxas fotossintéticas como pouco relavantes para a aptidão ecológica ("fitness") individual. Isto depende, dentre outras coisas, em como se define aptidão ecológica, i.e. se no senso Darwiniano, como fecundidade, ou se levando em conta caracteres relacionados ao estabelecimento e sobrevivência das plantas. Importa, também, se o "organismo individual" de Darwin é considerado a entidade central na evolução ("individual fitness") ou se a "espécie individual" de Gould. Um caráter expresso fenotipicamente, como taxa fotossintética, ainda que diferenças intra- e interespecíficas possam ser pequenas, pode importar em termos de performance e ocupação de nicho. Curvas de resposta à luz (LCs) de taxas fotossintéticas são prontamente mensuráveis em condições de campo através do emprego de equipamento miniaturizado de fluorômetro de amplitude de pulso modulada. Em contraste com medidas instantâneas de eficiência quântica de fotossíntese, medidas de LC refletem a capacidade fotossintética intrínseca. Nesta revisão nós exploramos o poder de medidas de LC, e seus pontos cardinais derivados tais quais a taxa de transporte de elétrons máxima do fotossistema II (ETRmax) e a radiação fotossinteticamente ativa saturante (PARsat), na realização de comparações intra- e interespecíficas para performance das plantas e "fingerprinting" sinecológico em estudos ecofisiológicos entre espécies, localidades, habitats e ecossistemas.
In some literature variations in photosynthetic rates are considered to be of little relevance for individual fitness. This depends among other things on how one defines fitness, i.e. if one takes strictly Darwinian fitness as seed production or if one needs to evaluate particular traits and consider plant establishment. It also matters if one takes the Darwinian "organism individual" as the central entity in evolution ("individual fitness") or the "species individual" in a modified "Structure of Evolutionary Theory" sensu Stephen Jay Gould. A phenotypically expressed trait like photosynthetic rate, even if intra- and interspecific differences may be small, can matter in habitat performance and niche acquisition. Light dependence curves (LCs) of photosynthetic rates are now readily measured under field conditions using miniaturized equipment of pulse amplitude modulated fluorometers. In contrast to actual momentary measurements of quantum yield of photosynthesis under actually prevailing ambient conditions, LC measurements reflect the expressed intrinsic capacity of photosynthesis. In this review we explore the power of LC measurements yielding cardinal points such as maximum apparent electron transport rate of photosystem II (ETRmax) and saturating photosynthetically active radiation (PARsat) in making intra- and interspecific comparisons of plant performance and synecological fingerprinting in ecophysiological studies across species, sites, habitats and ecosystems.